terça-feira, 4 de outubro de 2011

Desemprego: medo é o menor desde 1996

O índice que apura o medo do desemprego chegou a 78,7 pontos - o menor nível desde maio de 1996, quando o indicador começou a ser pesquisado pela CNI (Confederação Nacional da Indústria). A base de pontos do Índice de Medo do Desemprego é 100 e, quanto mais alto for, maior o medo das pessoas perderem o emprego. O teto do indicador já foi superado nos anos de 2004 e 2005.

Para Marcelo Azevedo, economista da CNI, o alto grau de confiança do trabalhador, é o reflexo da queda na taxa de desemprego, oferta de emprego e formalização crescente do mercado de trabalho.

Segundo o levantamento, 57% dos entrevistados dizem não estar com medo do desemprego (maior grau de otimismo da série) e 12,8% diz estar com muito medo (menor percentual). Com pouco medo de perder o emprego estão 30,2% dos entrevistados. "A segurança do trabalhador se reflete nos percentuais, há um alto grau de segurança no país neste momento", diz Azevedo. Em relação a julho último, houve um recuo de 3,9% no indicador e na comparação com setembro de 2010, a queda foi de 2,9%. "Um dos fatores apontados para declínio mais acentuado do temor do desemprego é a proximidade do fim do ano, o que faz aumentar a oferta de vagas. Mesmo assim, chegamos ao piso antes mesmo de começarem esse tipo de contratação", ressalta Azevedo. A pesquisa é feita trimestralmente a partir de opinião pública realizada pelo Ibope e ouviu 2.002 pessoas no país entre 16 e 20 de setembro. O entrevistado responde à pergunta "Você, ou alguém da sua família, acredita que o desemprego vai afetar a vida a sua vida familiar?".

Empregados terceirizados
Estudo da Central Única dos Trabalhadores (CUT) mostra que os funcionários terceirizados recebem salários 27,1%, em média, menores que aqueles contratados diretamente pelas empresas.

Fonte: Diário do Nordeste

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