terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Ibovespa segue exterior e cai, pressionado por Petrobras


O mercado externo teve um dia de aversão a risco e o sinal vermelho contaminou a Bovespa. A expectativa ruim com o balanço Petrobras fez com que as ações tivessem queda firme e também contaminassem o principal índice à vista. Vale, siderúrgicas e bancos também caíram.

O Ibovespa terminou o dia com desvalorização de 1,28%, aos 59 575,66 pontos. Na mínima, registrou 59.256 pontos (-1,81%) e, na máxima, ficou estável nos 60.350 pontos. No mês, acumula perda de 0,31% e, no ano, de 2,26%. O giro financeiro totalizou R$ 6,411 bilhões.

A Petrobras deve divulgar um lucro líquido de R$ 5,73 bilhões, segundo a média dos analistas consultados pela Agência Estado. Se confirmado, será 13,5% maior do que um ano antes. Para o ano, a previsão é de R$ 19,16 bilhões que poderá se configurar, se vier este número, no menor desempenho desde 2004.

No mesmo setor, OGX também não teve um dia fácil, embora as perdas tenham sido mais tímidas do que as registradas nos piores dias da semana passada. A queda foi de 3,13%, prejudicada pela aversão a risco e pelo relatório de produção. Vale e siderúrgicas caíram: Vale ON, -0,98%, Vale PNA, -1,15%, Gerdau PN, -0,91%, Metalúrgica Gerdau PN, -1,08%, Usiminas PNA, -3,40%, CSN ON, -2,87%.

A aversão ao risco no exterior, com a volta de Espanha e Itália ao centro das atenções, impulsionou o dólar em relação ao euro e a moedas com elevada correlação com commodities, como o real. Em busca de ativos mais seguros, os investidores retiraram recursos dos mercados de ações e correram para o dólar, que fechou em alta de 0,3% ante o real no balcão, cotado a R$ 1,993. No País, o movimento foi reforçado no fim do dia por um fluxo negativo de dólares. Ao término da negociação normal na BM&F, a taxa para julho de 2013 (11.900 contratos) estava em 7,06%, de 7,08% no ajuste. O contrato para janeiro de 2014 (69.785 contratos) marcava taxa mínima de 7,24%, ante 7,26% na sexta-feira. O DI para janeiro de 2015 (130.905 contratos) indicava 7,99%, idêntico ao ajuste. Entre os mais longos, o contrato para janeiro de 2017 (86.625 contratos) tinha taxa de 8,89%, ante 8,84%, e o DI para janeiro de 2021 (4.945 contratos) apontava máxima de 9,60%, ante 9,54% no ajuste.

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