segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Gerar energia na residência custa de R$ 3 mil a R$ 20 mil


á com um bom espaço conquistado em alguns países da Europa, a micro e a minigeração de energia elétrica começaram a engatinhar no Brasil, após a regulamentação feita pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) no primeiro semestre desse ano.

Por meio dessa tecnologia, o consumidor, seja em sua residência, comércio ou indústria, pode utilizar sistemas eólicos e solares para produzir energia, obter crédito e, assim, reduzir o valor da sua tarifa mensal.

O potencial no Estado e em todo o País é imenso, no entanto, muitos desconhecem as peculiaridades inerentes ao processo e os valores necessários para investir em fontes de energia limpa.

O investimento depende da demanda energética. Em uma casa popular, por exemplo, com dois quartos, sala, banheiro, cozinha e varanda, e consumo de 50 Kilowatts/hora por mês, são necessários R$ 3 mil, suficientes para a instalação de sistema solar com fibra de coco.

Segundo o engenheiro mecânico Fernando Ximenes, da Gram Eollic - empresa da Capital que faz consultoria e realiza serviços nessa área -, o valor dos investimentos evolui, gradativamente, conforme os hábitos de consumo da residência, podendo chegar a R$ 20 mil.

Para dimensionar a necessidade de cada casa ou estabelecimento, são realizados estudos, após os quais é feito o projeto adequado ao perfil de cada consumidor. "Não importa o tamanho da residência. O que leva-se em conta é o consumo de energia. Uma casa pode ter o dobro de metros quadrados de outra e ter a metade da demanda energética", ressalta o especialista.

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