Mulheres com idade entre 25 a 34 anos, nível médio e com renda familiar entre cinco a 10 salários mínimos. Esse é o principal perfil do consumidor nordestino com dívidas em atraso, de acordo com a pesquisa “Perfil de endividamento do consumidor da Região Nordeste do Brasil”, encomendada pelo Banco do Nordeste e divulgada esta semana.
Apesar do crescimento no número de endividados (contas vencidas até o início deste mês), que ficou 0,9% acima da média trimestral (34,8%), o índice de inadimplência (consumidor que não tem como pagar a dívida) manteve a média de 4,8% dos meses de maio, junho e julho.
As compras do supermercado lideram o tipo de despesa que mais afeta o endividamento dos consumidores, com 38,9%, seguidas por vestuário (18,6%), habitação (15,3%) e financiamento de veículos (13,9%). O cartão de crédito, com 66,3%, continua como o principal recurso para a compra a prazo.
Um dado curioso na pesquisa é sobre o motivo que leva o consumidor a atrasar dívidas. Se engana quem aponta o desemprego como a principal causa, apesar de constar como terceiro motivo, com 18,1%. A falta de controle financeiro lidera com 34,3%, seguida pelos gastos inesperados (doença, separação, etc), com 25,4%.
A pesquisa ouviu seis mil consumidores de oito capitais nordestinas (Recife não firmou parceria), entre esses 700 entrevistados em Fortaleza.
Fonte: Eliomar de Lima
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