A economia do Brasil voltou a acelerar no mês de março, mesmo depois da aplicação de medidas para tentar esfriar a produção. Indicador divulgado ontem pelo Banco Central (IBC-Br), que representa uma prévia dos cálculos do Produto Interno Bruto (PIB), mostra que o País cresceu 3,97% nos três primeiros meses de 2011, em relação ao mesmo período de 2010.
O crescimento da economia cearense é de mais de 10%, seguindo essa mesma comparação. Em 12 meses encerrados em março, a alta foi de 6,25% no Brasil, enquanto que no Nordeste chegou a 8,03% e no Ceará 9,53%. Esse comportamento da economia nordestina se repete nos últimos anos.
Na comparação de março de 2011 e o mesmo mês em 2010, em volume de vendas, o Ceará foi um dos destaques com 10% de crescimento. Os índices regionais da produção industrial (PIM), ajustados sazonalmente mostraram crescimento em sete dos 14 locais pesquisados frente a fevereiro. Os avanços mais acentuados foram observados na Bahia (7%) e na região Nordeste (6,2%) e o Ceará apresentou taxa positiva de 2%. Além disso, o setor de serviços vem liderando a geração de empregos no Estado com mais de 50 mil postos de trabalho com carteira assinada gerados no ano (até abril).
O economista Aloísio Campello, da Fundação Getulio Vargas, diz que os indicadores de abril revelam que a atividade começa a esfriar, mas não de forma homogênea. “A indústria, que deu um salto no primeiro trimestre, está desacelerando. O economista do banco West LB, Roberto Padovani, disse que pode rever para cima sua previsão para o PIB do primeiro trimestre depois da divulgação de ontem. Para ele, o resultado pode aumentar a tensão entre analistas de mercado e o BC.
Fonte: O Povo
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