
A escalada das preocupações com o fornecimento de energia obrigou o governo a vir a público defender a estratégia montada para atender à demanda por eletricidade e evitar a todo custo algum tipo de racionamento. Às vésperas da reunião das principais autoridades do setor, o secretário executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, negou, ontem, a possibilidade de falta de eletricidade e alegou que o gasto com as usinas térmicas, que estão sendo usadas para compensar a queda no nível dos reservatórios das hidrelétricas, não comprometerá o desconto na conta de luz prometido pela presidente Dilma Rousseff.
Promessa
A promessa é reduzir o preço da eletricidade neste ano em 20,2%, em média. Entidades do setor elétrico e economistas consideram que o corte pode não ficar do tamanho estabelecido pelo Palácio do Planalto porque o uso das térmicas - que geram uma energia mais cara e mais poluente - será repassado aos consumidores, reduzindo o impacto do corte da conta prometido em cadeia de rádio e TV pela presidente Dilma em setembro.
"A redução de 20% é estrutural, enquanto o gasto com as térmicas é conjuntural. Não podemos misturar uma coisa com a outra", afirmou Zimmermann.
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