
A luz amarela sobre o endividamento da Petrobras foi acesa dentro da empresa, jogando mais pressão por um aumento de combustíveis antes da divulgação dos resultados do quarto trimestre. Segundo fontes da companhia, a estatal ultrapassou a barreira que é usada como referência por agências de classificação de risco - nível de alavancagem de 2,5 vezes a relação entre dívida líquida sobre a geração de caixa medida pelo Ebitda (sigla em inglês para lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização).
A partir do patamar de 2,5, a petroleira passa a conviver com o risco de ter sua nota rebaixada pelas agências internacionais, o que deixaria empréstimos mais caros, forçaria a venda de ações e limitaria a capacidade de investimento, com reflexos negativos para todos os fornecedores.
Projeções internas dão conta de que, em parte do quarto trimestre, o limite teria ultrapassado a relação de 2,6 vezes. A luz vermelha acende ao redor de 3. No mês passado, a agência Moody´s colocou a Petrobras sob perspectiva de rebaixamento da nota da dívida, o primeiro sinal negativo vindo do mercado.
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