sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Com estiagem, inflação na RMF é a maior em 8 anos


O cearense já sabe que é assim mesmo. Em ano que chove pouco, ele é obrigado a gastar mais. É uma verdade secular. Isso ocorre porque, para botar comida dentro de casa, é preciso trazer os alimentos de locais mais distantes. Quanto mais longe, mais caro. E quanto mais dispendiosa for essa logística, maior será a inflação. Não foi à toa que, depois de oito anos, o principal instrumento de medida da majoração dos preços do Brasil atingiu o seu maior patamar na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF).

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi de 6,70% no acumulado de 2012. O índice do ano passado só foi inferior ao de 2004, que tinha sido 7,2%. Porém, apesar de crescente, ainda permaneceu no patamar do último triênio. Nos dois períodos imediatamente anteriores (2011 e 2010), foram registradas respectivas elevações de 6,45% e 6,52% .

O IPCA de 2012 da RMF foi o quarto mais alto do País. Ficou atrás somente das regiões metropolitanas de Belém (8,31%), Rio de Janeiro (7,34%) e Recife (6,79%). As informações foram divulgadas ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e levou em conta o estudo nos 11 maiores centros urbanos do Brasil.

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