terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Informais já são 214 mil com proximidade de fim de ano


O já tradicional aumento das compras no período de fim de ano gera um dos maiores benefícios para o mercado de trabalho: as vagas temporárias. No entanto, esses empregos também escondem o estímulo ao fenômeno que os especialistas batizaram de economia subterrânea. O termo corresponde aos postos sem carteira assinada também gerados no período. Na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), são 214 mil profissionais nessa condição no setor privado.

O dado mais recente faz referência ao mês de outubro. É a mais elevada quantidade de trabalhadores informais registrada entre os dez primeiros meses de 2012 pela Pesquisa do Emprego e Desemprego (PED), estudo do Instituto de Desenvolvimento do Trabalho (IDT), órgão ligado à Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social (STDS). "Esse aumento dos postos informais ainda deve ter mais força em novembro, que se intensifica no ramo de serviços, principalmente, pelo aumento do fluxo turístico", explicou o analista do Instituto de Desenvolvimento do Trabalho (IDT), Mardônio Costa.

Na análise dele, enquanto emprego, os postos sem registro na carteira de trabalho são válidos por tirarem as pessoas do ócio, mas prejudicam todo o mercado, pois as contratações realizadas não pagam impostos, muito menos contribuem com a previdência dos empregados.

Sobre as condições para onde aponta o cenário atual do mercado de trabalho na RMF, o analista do IDT garante que casos como os empregados informais de fim de ano são pontuais e não representam influência direta sobre o mercado.

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