Há perspectiva de que, em breve, a mudança alcance também um universo mais amplo de contribuintes, como aqueles que recebem de mais de uma fonte de renda ou os que fazem a declaração completa. “Temos condições de sair do modelo simplificado a qualquer momento”, disse o subsecretário de arrecadação e atendimento, Carlos Roberto Occaso. Caso contrário, segundo ele, essa implantação será em dois anos.
O subsecretário explicou que a Receita ainda avalia se as correções a serem feitas pelo contribuinte que não concordar com as informações apresentadas pelo governo será por meio de sua caixa postal dentro do site da própria Receita ou se ele terá de, então, apresentar sua declaração como já faz atualmente.
Occaso estimou que 70% dos 25 milhões de declarações que chegam à Receita anualmente são de pessoas que optaram pela forma simplificada. Dentro desse total, a “grande maioria” tem apenas uma fonte pagadora, mas os técnicos não souberam dizer o porcentual preciso. “Esse dado refinado não temos ainda”, comentou o subsecretário. A mudança poderá reduzir a quantidade de contribuintes que entram malha fina, mas, de acordo com ele, não é nesse universo de cidadão que ocorre a maior incidência dos casos. “É na completa”, citou.
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