A inadimplência das pessoas físicas fechou agosto no maior nível desde maio do ano passado. Segundo dados divulgados ontem pelo Banco Central, os atrasos nos pagamentos de mais de 90 dias corresponderam a 6,7% das operações de crédito. Para as pessoas jurídicas, a inadimplência foi 3,9%, maior nível desde outubro de 2009. Segundo o chefe do Departamento Econômico do BC, Tulio Maciel, o aumento da inadimplência foi provocado pelas medidas macroprudenciais tomadas no fim do ano passado, que encurtaram o prazo médio e ampliaram as taxas de juros das operações no primeiro semestre. "De fato, isso provocou um aumento, mas as taxas estão abaixo do observado em outros ciclos ", ressaltou.
Maciel descartou o risco de descontrole da inadimplência. Ele alegou que o crescimento do emprego, mesmo em ritmo menor que no ano passado, continuará a garantir o pagamento das operações de crédito pela população brasileira. "A massa salarial é uma variável importante quando olhamos para a inadimplência. Os salários ampliados são um indicador da capacidade de pagamento", disse.
Apesar do agravamento da crise econômica internacional, Maciel diz que a inadimplência se acomodará e não deverá voltar a crescer no próximo ano. "Mesmo havendo crise no cenário externo, nossa perspectiva é a de continuidade do crescimento da economia brasileira. Isso se reflete em maior massa salarial e nível de ocupação", disse.
Quanto aos juros, a taxa média cobrada nas operações de crédito livre no País ficou estável em 39,7% ao ano em agosto. Para pessoas físicas, porém, o juro médio aumentou de 45,7% em julho para 46,2%. Já para empresas, houve um recuo de 31,4% para 30,9% nesta mesma comparação. Apesar do corte de 0,5 ponto porcentual na Selic no último dia de agosto, a taxa média praticada pelos bancos ainda era a mesma no dia 12 de setembro. Para pessoas jurídicas, houve redução de 0,4%.
Maciel descartou o risco de descontrole da inadimplência. Ele alegou que o crescimento do emprego, mesmo em ritmo menor que no ano passado, continuará a garantir o pagamento das operações de crédito pela população brasileira. "A massa salarial é uma variável importante quando olhamos para a inadimplência. Os salários ampliados são um indicador da capacidade de pagamento", disse.
Apesar do agravamento da crise econômica internacional, Maciel diz que a inadimplência se acomodará e não deverá voltar a crescer no próximo ano. "Mesmo havendo crise no cenário externo, nossa perspectiva é a de continuidade do crescimento da economia brasileira. Isso se reflete em maior massa salarial e nível de ocupação", disse.
Quanto aos juros, a taxa média cobrada nas operações de crédito livre no País ficou estável em 39,7% ao ano em agosto. Para pessoas físicas, porém, o juro médio aumentou de 45,7% em julho para 46,2%. Já para empresas, houve um recuo de 31,4% para 30,9% nesta mesma comparação. Apesar do corte de 0,5 ponto porcentual na Selic no último dia de agosto, a taxa média praticada pelos bancos ainda era a mesma no dia 12 de setembro. Para pessoas jurídicas, houve redução de 0,4%.
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