Em apenas dois dias, a greve dos bancários já conseguiu diminuir em cerca de 20% o movimento no comércio varejista de Fortaleza, segundo o presidente do Sindicato do Comércio Varejista e Lojista de Fortaleza (Sindilojas), Cid Alves. Se a paralisação, que teve reflexo em 285 agências bancárias no Estado até ontem, continuar, ele avalia que as vendas para o Dia da Criança poderão ser prejudicadas e ficar abaixo da expectativa. Na loja de variedades do Centro, Atacadão Mix, o gerente Renazio Moraes, garante que o recuo nas vendas já atingiu 30%, porque por lá, mais da metade dos pagamentos são em dinheiro. Para os ambulantes, que negociam principalmente com a moeda em espécie, o faturamento caiu até 50%, de acordo com o vendedor Cláudio da Silva. "A população reduziu o consumo nos últimos dias, porque já falta dinheiro nos caixas eletrônicos de algumas agências e existe um temor a respeito de como será o recebimento dos salários, que devem ser desembolsados até o quinto dia do próximo mês. Sem o acesso ao dinheiro, não há confiança para as compras", explica Cid Alves.
Preocupação com salários
As remunerações mensais do quadro de funcionários do comércio, por exemplo, podem até não atrasar, mas o representante do Sindilojas explica que, se a greve continuar, deverão ser pagos em cheques, e não em espécie ou depósito bancário, como de costume.
Preocupação com salários
As remunerações mensais do quadro de funcionários do comércio, por exemplo, podem até não atrasar, mas o representante do Sindilojas explica que, se a greve continuar, deverão ser pagos em cheques, e não em espécie ou depósito bancário, como de costume.
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