De acordo com o presidente do Sindicato dos Bancários do Ceará, Carlos Eduardo Bezerra, a terceirização e rotatividade nos empregos são algumas das reivindicações da categoria. Com a greve, sem data definida para acabar, a população terá que recorrer aos meios “terceirizados” conforme cita Carlos Bezerra.
“Você tem correspondentes bancários, máquinas abastecidas por empresas de segurança, lotéricas, cartão magnético em que pega o salário. Pagam conta em farmácia, supermercado, os bancos têm segmentado tanto. E mesmo com tudo isso, só no primeiro semestre de 2011 houve lucro de R$ 27 bilhões”, afirma Carlos Eduardo. Conforme informações do presidente, atualmente são nove mil bancários no Ceará e 485 mil no País.
Pagamentos
O ideal, sempre, é que o consumidor pague as contas até o dia do vencimento, com ou sem greve dos bancários.
“Mas caso aconteça do devedor não conseguir realizar o pagamento em dia no período da greve, o primeiro caminho é ele resolver com o credor (empresa) para saber se dispõe de outro pagamento que não seja o banco, uma tesouraria, por exemplo”, sugere o secretário executivo do Procon-Fortaleza, João Ricardo Franco Vieira.
“Caso não dê certo, a outra saída seria a pessoa pagar a conta por meio da Ação de Consignação em Pagamento na Justiça, quando sem justificativa a empresa se nega a receber aquilo que é devido”, explica Vieira.
Para o administrador de empresa, Diego Lopes, será um transtorno a greve dos bancários. “Diariamente temos que fazer depósitos e pagamentos. Como provavelmente só vão funcionar os caixas do lado de fora, até o processo do depósito será demorado. Isso será um atraso muito grande”, acredita.”
Fonte: O Povo
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