A indústria de transformação do Ceará começa a dar sinais de preocupação. A análise é do coordenador da unidade de Economia do Instituto de Desenvolvimento Industrial do Ceará (Indi), ligado a Fiec, Pedro Jorge Ramos Vianna, diante de duas pesquisas do setor divulgadas ontem. "Ainda não é alarmante, mas é preocupante", avalia.
A Pesquisa Industrial Mensal Produção Física do IBGE mostrou o Ceará liderando as quedas do setor no País, na comparação de junho ante igual mês do ano passado (-14,6%), no acumulado de janeiro a junho, frente a igual período de 2010 (-10,7%), e em 12 meses (-4,1%). São os maiores resultados nas análises regionais.
Considerando apenas o indicador para junho, em relação a maio, o recuo foi de 2,9%, o terceiro maior do País, atrás do Rio de Janeiro (-4,5%) e Amazonas (-3,7%).
Para Vianna, é difícil explicar por que o Ceará apresenta as maiores perdas na indústria, em relação aos outros estados. "É preciso analisar a economia de cada estado", afirma. "Mas, podemos considerar que o setor no Ceará é formado por micro e pequenas empresas e estão ligadas a produtos de consumo direto, como calçados, têxteis, confecções e alimentos, segmentos de consumo imediato".
De acordo com dados do IBGE, a queda entre os meses de junho, foi influenciada pelo refino de petróleo e álcool, com queda de 44,3%, e pela produção na indústria têxtil, que caiu 5,5%. No acumulado do primeiro semestre, o setor têxtil registra baixa de 7,2%.
Fonte: Diário do Nordeste
A Pesquisa Industrial Mensal Produção Física do IBGE mostrou o Ceará liderando as quedas do setor no País, na comparação de junho ante igual mês do ano passado (-14,6%), no acumulado de janeiro a junho, frente a igual período de 2010 (-10,7%), e em 12 meses (-4,1%). São os maiores resultados nas análises regionais.
Considerando apenas o indicador para junho, em relação a maio, o recuo foi de 2,9%, o terceiro maior do País, atrás do Rio de Janeiro (-4,5%) e Amazonas (-3,7%).
Para Vianna, é difícil explicar por que o Ceará apresenta as maiores perdas na indústria, em relação aos outros estados. "É preciso analisar a economia de cada estado", afirma. "Mas, podemos considerar que o setor no Ceará é formado por micro e pequenas empresas e estão ligadas a produtos de consumo direto, como calçados, têxteis, confecções e alimentos, segmentos de consumo imediato".
De acordo com dados do IBGE, a queda entre os meses de junho, foi influenciada pelo refino de petróleo e álcool, com queda de 44,3%, e pela produção na indústria têxtil, que caiu 5,5%. No acumulado do primeiro semestre, o setor têxtil registra baixa de 7,2%.
Fonte: Diário do Nordeste
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