segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Balança comercial cearense registra seu pior resultado em sete meses


A balança comercial cearense acumula, nos sete primeiros meses de 2011, déficit de US$ (FOB) 450,9 milhões. Este é o pior resultado do período (sete meses) dos últimos 10 anos. Já a balança comercial brasileira apresentou superávit de US$ 16,08 bilhões. No mês de julho passado, o Ceará exportou US$ 114.7 milhões, acréscimo de 5,4% em relação ao ano anterior. No total acumulado de 2011, as exportações foram 2,5% superior ao mesmo período de 2010. Enquanto isso, as exportações brasileiras cresceram 31,5%.

Com o desempenho, o Ceará permanece na 15ª posição entre os estados brasileiros exportadores, e 4º do Nordeste. Os três principais setores – Calçados, Castanha de Caju e Couros – foram responsáveis por 59,1% do total exportado até agora em 2011. O setor de Calçados continua sendo o principal exportador, porém permanece em queda (12,6%) quando comparado ao mesmo período do ano anterior. A novidade é que o setor de embarcações fez sua primeira exportação do ano, com duas unidades para a Namíbia.

Os dez principais produtos exportados pelo Ceará – Calçados, Castanha de Caju (amêndoa e LCC), Couros, Têxteis, Ceras vegetais, Fruticultura, Lagosta, Eletrônicos e Eletrodomésticos, Rochas Ornamentais, Máquinas e Metal Mecânico – representam 61,5% do valor total exportado de janeiro a julho deste ano. Entre os maiores compradores, destaque para Peru e Hong Kong, que permanecem com altas taxas de crescimento, respectivamente 351,0% e 122,2%.

Importações

Já as importações cearenses nos sete primeiros meses de 2011 foram de US$ FOB 1.176.043,705 milhões, crescimento de 25,2%. O desempenho registrado é também o maior quando comparado aos primeiros 7 meses dos últimos 10 anos. Já as importações brasileiras subiram 27,5%. Os destaques no Ceará foram as importações de veículos automotores (caminhões-guindastes, da Alemanha) com crescimento de 412,9% em relação ao ano anterior.

Entre os principais produtos, está a compra de Algodão debulhado dos Estados Unidos e Argentina, com crescimento de 651,4%. Quanto aos destinos, o Reino Unido apresentou a maior taxa de crescimento (492,9%). Esse fato se deve, principalmente, à importação de aparelhos autopropulsados. Catar e Venezuela também cresceram suas importações para o Ceará, com a venda de gás natural liquefeito e laminados de ferro/aço, respectivamente.”

Fonte: Site da Fiec

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