o primeiro semestre deste ano, a inadimplência do consumidor cresceu 22,3% em comparação com igual período de 2010, a maior alta do indicador em nove anos, de acordo com pesquisa divulgada ontem pela Serasa Experian, empresa especializada em análise de crédito. A inadimplência do consumidor também apresentou expansão na comparação mensal - alta de 7,9% em junho ante maio - e na comparação anual - alta de 29,8% em junho com relação a igual mês de 2010.
Segundo os economistas da Serasa Experian, o aumento da inadimplência no semestre é reflexo dos efeitos da política monetária para controle da inflação, com alta dos juros, do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e o encarecimento do crédito. "O consumidor enfrenta uma redução no poder aquisitivo, e o crescente endividamento dificulta o pagamento das dívidas assumidas anteriormente", afirma a entidade, em nota. Para eles, deveria haver uma mudança no critério de avaliação de risco para a concessão de crédito, seguindo a tendência mundial com base no cadastro positivo em que a análise é mais abrangente.
Destaque
Os economistas destacam a elevação da inadimplência na modalidade de pagamentos com cheques, considerada um reflexo do maior uso da modalidade de cheques pré-datados pelos varejistas, para contornar os custos com cartões de crédito e para aliviar o consumidor do maior IOF.
Cheques sem fundos
O valor médio das dívidas referentes a cheques sem fundos aumentou 7%, de R$ 1.227,82 no primeiro semestre de 2010 para R$ 1.313,97 no primeiro semestre deste ano. No mesmo período, o valor médio dos títulos protestados cresceu 14,9%, de R$ 1.156,29 para R$ 1.328,50. Já as dívidas não bancárias (lojas em geral, cartões de crédito, financeiras e prestadoras de serviços como luz e água) caíram 20,2%, de R$ 358,50 para R$ 307,54, enquanto as dívidas bancárias recuaram 2,0%, de R$ 1.335,17 para R$ 1.307,90.
Fonte: Diário do Nordeste
Segundo os economistas da Serasa Experian, o aumento da inadimplência no semestre é reflexo dos efeitos da política monetária para controle da inflação, com alta dos juros, do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e o encarecimento do crédito. "O consumidor enfrenta uma redução no poder aquisitivo, e o crescente endividamento dificulta o pagamento das dívidas assumidas anteriormente", afirma a entidade, em nota. Para eles, deveria haver uma mudança no critério de avaliação de risco para a concessão de crédito, seguindo a tendência mundial com base no cadastro positivo em que a análise é mais abrangente.
Destaque
Os economistas destacam a elevação da inadimplência na modalidade de pagamentos com cheques, considerada um reflexo do maior uso da modalidade de cheques pré-datados pelos varejistas, para contornar os custos com cartões de crédito e para aliviar o consumidor do maior IOF.
Cheques sem fundos
O valor médio das dívidas referentes a cheques sem fundos aumentou 7%, de R$ 1.227,82 no primeiro semestre de 2010 para R$ 1.313,97 no primeiro semestre deste ano. No mesmo período, o valor médio dos títulos protestados cresceu 14,9%, de R$ 1.156,29 para R$ 1.328,50. Já as dívidas não bancárias (lojas em geral, cartões de crédito, financeiras e prestadoras de serviços como luz e água) caíram 20,2%, de R$ 358,50 para R$ 307,54, enquanto as dívidas bancárias recuaram 2,0%, de R$ 1.335,17 para R$ 1.307,90.
Fonte: Diário do Nordeste
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