A diferença entre os salários pagos para homens e mulheres no mercado de trabalho aumentou no primeiro semestre do ano. De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta terça-feira em Brasília, o crescimento real do salário médio de admissão obtido pelos homens foi de 3,88% (para R$ 832,49), ante um aumento de 1,93% (para R$ 736,63) para as mulheres.
Com o resultado do primeiro semestre de 2011, a relação dos salários reais médios de admissão femininos versus masculinos passou de 87,90% em 2010 para 86,25% em 2011. Isto é, ampliou-se a desvantagem das mulheres em relação aos profissionais homens.
"Quanto mais baixa a escolaridade, mais semelhantes os salários. Quanto maior o nível, mais diferença. Para mim não tem explicação para isso, é discriminação pura", afirmou o ministro do Trabalho, Carlos Lupi. "Apesar de ter muito mais mulheres com nível superior trabalhando que homens, elas sempre ganham menos", disse.
Com esse resultado do primeiro semestre de 2011, as mulheres passaram a ganhar 86,25% do que é geralmente pago aos homens, queda de 1,65 ponto percentual ao registrado nos primeiros seis meses do ano de 2010. Na região Norte, por exemplo, as diferenças salariais são menos acentuadas que outras regiões. Enquanto o salário médio mensal masculino é de R$ 832,49 o feminino é R$ 736,63.
De acordo com Lupi, quanto maior é o nível de escolaridade, como nas regiões Sul e Sudeste, maior é a diferença salarial entre homens e mulheres. No Sudeste, por exemplo, enquanto os homens têm salário médio de admissão de R$ 1.028,56, enquanto elas recebem R$ 871,61. No Sul, a relação é de R$ 917,33 para trabalhadores masculinos contra R$ 760,53 para mulheres. "É mais barato contratar uma mulher do que contratar homem", afirmou o ministro.
Fonte: Terra
Com o resultado do primeiro semestre de 2011, a relação dos salários reais médios de admissão femininos versus masculinos passou de 87,90% em 2010 para 86,25% em 2011. Isto é, ampliou-se a desvantagem das mulheres em relação aos profissionais homens.
"Quanto mais baixa a escolaridade, mais semelhantes os salários. Quanto maior o nível, mais diferença. Para mim não tem explicação para isso, é discriminação pura", afirmou o ministro do Trabalho, Carlos Lupi. "Apesar de ter muito mais mulheres com nível superior trabalhando que homens, elas sempre ganham menos", disse.
Com esse resultado do primeiro semestre de 2011, as mulheres passaram a ganhar 86,25% do que é geralmente pago aos homens, queda de 1,65 ponto percentual ao registrado nos primeiros seis meses do ano de 2010. Na região Norte, por exemplo, as diferenças salariais são menos acentuadas que outras regiões. Enquanto o salário médio mensal masculino é de R$ 832,49 o feminino é R$ 736,63.
De acordo com Lupi, quanto maior é o nível de escolaridade, como nas regiões Sul e Sudeste, maior é a diferença salarial entre homens e mulheres. No Sudeste, por exemplo, enquanto os homens têm salário médio de admissão de R$ 1.028,56, enquanto elas recebem R$ 871,61. No Sul, a relação é de R$ 917,33 para trabalhadores masculinos contra R$ 760,53 para mulheres. "É mais barato contratar uma mulher do que contratar homem", afirmou o ministro.
Fonte: Terra
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